sexta-feira, 9 de julho de 2010

Eles são todos iguais?
“Os homens são todos iguais. Não se pode confiar neles”
Quantas de nós já ouvimos essa frase? É tão comum ouvirmos isso de nossas mães, madrinhas, tias e de outras figuras femininas que acaba se fixando em nossas mentes, nos colocando em uma postura defensiva perpétua. Mas será que, necessariamente, todos os homens seguem esta regra?
A expectativa que todas nós temos, como mulheres naturalmente sonhadoras, nos faz projetar a figura de um homem perfeito: romântico, sincero, cavalheiro, fiel, inteligente, ultra asseado, entre tantos outros atributos desejados. A grande questão é que nossos companheiros, no entanto, não conseguem corresponder a todas essas exigências, uns por serem reles mortais e outros, simplesmente, por não estarem empenhados em seus relacionamentos – diga-se de passagem.
Com esse desinteresse, muitas mulheres acabam frustradas em seus relacionamentos. Magoadas e sem esperança, acabam disseminando a idéia de que todos os homens são iguais. Porém, para o psicólogo Antonio Siqueira, em 50 Coisas que os Pais Nunca Devem Dizer aos Filhos, esse discurso pode trazer conseqüências negativas. “Se a menina tem uma imagem da figura masculina, seus relacionamentos afetivos serão problemáticos. Isso porque as experiências negativas de outra pessoa estão registradas em sua mente”. Ou seja, desde pequena a mulher “blindará” sua mente e não conseguirá entrar em um relacionamento sem crer que poderá ser feliz.
Infelizmente, nossa cultura não colabora para uma atitude positiva. E, por ser muito comum que uma das partes saia ferida de um relacionamento, por muito tempo ouviremos essa famosa frase. De acordo com o autor, não devemos permitir que nossas experiências negativas influenciem a vida de nossas meninas – ainda que tenhamos a certeza de que a desilusão é eminente.

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